A grife Poko Pano começou a noite com sua coleção moda praia inspirada na capital da Bahia, Salvador! As estampas batidas, normaizinhas, até que desceram goela abaixo, mas a modelagem ousada que não deu certo não ficou bem naqueles corpos invejáveis das modelos! Não curti. E curti ainda menos a literalidade do styling escolhido: colares de contas parecendo macumba! O que foi aquela calça inspirada nos trajes de capoeira??? Ficou horrível! Sem contar as sandálias de camurça (nada a ver com nada) Alguém, por favor, me explica?
O coletivo de designers do OEstudio, como sempre com o conceito mais nítido, propôs para o verão uma coleção baseada no vestuário de quem vive nas ruas. Roupas largas, sobreposições, e roupas desconstruídas povoaram a passarela. Fugindo do conceito ou não, seguindo a democracia ou não, sempre me amarro nas coleções dessa marca! Fazer o que se o discurso não tem validade? O que importa é convencer!
Para a marca Andrea Marques não tenho os melhores comentários. Não gostei dos acessórios, não gostei dos recortes, não gostei da cartela de cores, não gostei das estampas, não gostei do shape, não gostei do styling... Definitivamente, nada me chamou a atenção, nem a mínima sequer. Foi um desfile adulto, quase meia-idade, sem graça, sem diversão, sem emoção. Chorei de tristeza...rs.
Alguém disse “mais glam, menos street” para classificar o desfile da Ausländer. Concordo!!! Looks elegantes e moderninhos, quase sexy, com toques aqui e ali de dourado! Amei! O que era aquele Oxford masculino dourado? E aqueles maxitricôs? Genteee, simplesmente bárbaro! Compraria todas as pelas da coleção (as comerciais é claro), menos as roupas masculinas que vinham com aqueles supermodelos seminus... hahahaha.
A marca Triya, comandada pela artista plástica Isabela Frugiuele, era pura ousadia e personalidade. As estampas exclusivas dão um show a parte e realmente fogem a obviedade da moda praia. O beauty parecia mais uma obra de arte no rostinho daquelas modeletes. Só me pergunto o que terá pra vender na loja se tudo era hiper mega conceitual?
E, finalizando, longe há quatro anos do evento, a Reserva, junto com a marca infantil Reserva Mini e a feminina Eva, trouxe não-modelos às passarelas, numa proposta bem divertida, uma verdadeira festa! Uma festa boa, uma misturinha agradável, sem seguir um estilo rígido. Tudo parecia uma composição fashion e despretensiosa de uma coleção feliz, entre a família! Meio nerd, meio setentinha, meio alternativo! Taí, adorei!
Quem sabe um dia eu posso escrever tudo isso da primeira fila???? Hein???
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