sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Sorte no jogo, azar no amor???

            

           Gente, (eu disse gentheee!!!) eu nunca imaginei que eu fosse tão boa em bingo...rs

Voltemos ao ano passado, comemoração de fim de ano da galera do trabalho, animamos de comprar alguns brindes e fazer um bingo para arrecadar grana para a decoração natalina do ambiente laboral...
Foi um su-ces-so!!!!! Vendemos todas as cartelas e não deu para quem quis... até no restaurante o povo queria comprar cartela de um bingo de pessoas desconhecidas...kkkk
Eu não pude ir, pois nessa mesma época (dejavú) o meu namorado estava fazendo um trabalho importante da faculdade. Que grande surpresa a minha quando no dia seguinte chegam com o brinde para mim!!! Sim, eu nem estava no local da comemoração e a minha cartelinha foi sorteada. (sorteada não, mas bingada!!!)  Caraca maluco.. isso foi sorte!!! Ganhei uma linda cesta com guloseimas natalinas. AMEI.
Terça passada, ano de 2010, lá vou eu para um almoço de confraternização do trabalho, com um convite mais do que conseguido no contrabando (rs), e qual também não foi minha alegria ao ganhar um brinde no sorteio lá realizado: dessa vez foi um mês de graça de dança de salão. Poxa... e eu queria mesmo começar dança de salão!!!! Já estava felizinha...
Hoje, sexta-feira antes dos recessos de fim de ano, fizemos uma ceia na nossa gerência, com uma confraternização prá lá de gostosa, e não faltou o tradicional bingo...rs. Quem foi a primeira a ganhar? Adivinhem! Claro que fui eu! Marquei cartela cheia e ganhei um lindo puxa-saco em formato de galinha (que de tão fofo até poderia ser usado como bolsa se não tivesse o buraquinho debaixo!!!!). Ahhhhhhhhhhh... que mara!!! Amei de novo o meu brinde! E ia ganhar ainda mias se não tivesse papado mosca na segunda rodada...
Cara, eu tava muito cagada hoje!!! Kkkkk
Ta aí a foto do meu lindo puxa-sacos de galinha para vocês babarem!
Será que aquele ditado popular “sorte no jogo, azar no amor” realmente funciona???? Tomara que não!!! Quero um 2011 repleto de amor e tudo de bom que eu for merecedora!!!
Bom, to indo ali... mas eu volto em breve para dar mais notícias...
Bjssssss e um ótimo fim de semana a todos!!!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Planejamento de M!

Odeio Brasília quando chove!!!
O-D-E-I-O!!!
Putaqueopariu, mermão!!!! Quem foi mesmo que "planejou" essa cidade???



Pra quem não a conhece eu vou logo explicando... quando chove, tudo alaga, a água não escoa, a luz acaba, o trânsito vira um caos, os caríssimos (ironia) asfaltos se deterioram criando verdadeiras crateras lunares no meio das ruas, o shopping lota, as salas de aula ficam vazias, e a minha paciência - literalmente - vai por água abaixo...

Resumo alfa-numérico de hoje:

Às 22:37 da noite, depois de 7 horas de trabalho e 5 horas e meia de aula, 9 exercício feitos, mais de 100 pleitos analisados, um celular sem bateria, alguns picos de energia, duas olheiras cinza escuro, 20 unhas por fazer, um estômago que não podia mais ser ignorado, lá fui eu pelo Eixão, louca pra chegar no Guará II, ainda a 16 km de casa, uma via de 80 km/h, velocímetro marcando 70 km/h, um vidro embaçado, som alto, dois segundos de aquaplanagem, um coração na garganta, um motorista me xingando, dois olhos arregalados, o mesmo estômago se contorcendo (ou era outro órgão?), duas mãos agarradas no volante, congelamento facial o restante do trajeto, uma madrugada com dor de barriga, uns cinco dias para contar a aventura, e, certamente, pelo menos um mês orando em agradecimento...

Taí... seria cômico se não fosse trágico... hahahahahahahaha...  E depois disso tudo, só mesmo dois pães, quatro fatias de chester, duas fatias de queijo e um copo gigante se sprite para me acalmar... bjs

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Aqui!



Ei, que saudade de escrever por aqui....

Pois é, como alguns perceberam, eu precisei de um tempo pra cuidar do bode e pra arrastar uma corrente por aí... E quem sabe ainda precise para voltar a suspirar novamente... Mas a questão é que agora estou um milímetro acima do fundo do poço, e, inspirada no superman: "para o alto e avante!!!"

O mundo não mudou, eu não mudei, as pessoas também não mudaram. Mas o tempo continua passando (sempre e sempre) e empurrando os sonhadores para frente...

Mas não passei por aqui para falar de mim, não dessa forma...rs. Passei só para dar o start, para recomeçar, para libertar os dias angustiosos que se passaram e deixá-los correr para o livro de memórias...

Hoje eu ainda não consigo fazer rir ou chorar... mas passo só para registrar que ainda estou aqui!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Que sentimento mais traidor do que o amor? (Parte II)

Sabem aquele amor perfeito, tipo conto de fadas de que falei anteriormente? Então, era só modo de dizer, e também a minha parte revoltada e magoada querendo explodir...

Eu SEI que aquilo ali não existe mesmo, e não pelo fato do amor de uma forma geral ser uma mentira... mas pelo fato de que todo (quero dizer literalmente TODO) relacionamento, por ser feito de DUAS pessoas, terá seus momentos “im”perfeitos de alguma forma. O que então vai diferenciar um relacionamento do outro? Acho que talvez o fato da perseverança, da persistência, da vontade real de fazer aquilo dar certo de ambos os componentes de uma mesma relação. E o amor é fundamental aí.

Muitos desentendimentos e relações frustradas teriam sido poupados se juntamente com aqueles lindos filmes infantis nos dissessem a verdade, do tipo: “Não procure o seu príncipe encantado num homem perfeito, porque ninguém é perfeito, minha querida. Procure o seu príncipe no homem que mais tocar o seu coração e aprenda a amá-lo de todas as formas, com seus defeitos e qualidades, pois o amor supera tudo!”

Não ia ser mais legal assim? Se desde o início não ficássemos só buscando no outro a perfeição de um relacionamento, mas sim aprendêssemos a construir um equilíbrio juntos, com cada experiência vivida, com a finalidade de exercitar nossa tolerância, nosso altruísmo, nossa pura doação de amor sem querer com isso receber nada em troca...

É claro que o outro é fundamental, já que um casal é feito de duas pessoas... rs... Mas o que quero enfatizar aqui é o quanto esperamos no outro sem antes verificarmos nossos próprios vícios de comportamento e atitudes que precisam ser reavaliados e readaptados. Resumindo, olhamos com mais freqüência e facilidade o erro do outro do que os nossos próprios erros.

Se eu sou persistente???... Sim, eu sou. Sim, eu fui. Era até uma boa pessoa, na medida do possível. Com seus defeitos, como qualquer outro, e com suas qualidades também. Eu acho que, no fundo, eu me desprezava demais e um sentimento de constante insegurança arruinava com a minha felicidade...

Ele? Ele era um príncipe cheio de qualidades... Primeiro por ser tão lindo que cada vez que eu o olhava, mesmo com o cabelo revirado depois de levantar, mesmo com a barba por fazer ou com um alface preso no dente, o meu coração palpitava e eu tinha a certeza que não ia existir no mundo príncipe mais lindo do que o meu!!!

Ele não lavava a louça nem nunca cozinhava, mas sempre quis me ajudar em tudo o que eu fazia, mesmo só quando era preciso um apoio ou uma palavra de conforto. E até que ele gostava de se fazer o meu protetor desde sempre...

Uma coisa que eu admirava demais nele era a sua inteligência... e nem me importava em parecer menos culta ou esperta na sua frente... apesar de ter um pouco de ciúmes dele nos concursos...rs. E uma coisa que me deixava muito feliz era quando ele me achava boa em alguma coisa, como escrever ou costurar...

Ele tinha um coração bom, seu caráter era admirável e me ensinou muitas coisas sobre responsabilidade, tanto na vida profissional quanto na pessoal. Tinha um quê de liderança e o seu caminho era promissor pelos seus próprios esforços. Sempre foi batalhador e honesto. (Qual mulher não sonha com isso?) Relutava um pouco em ajudar qualquer estranho, mas nunca deixou um amigo ou conhecido sem amparo.

Ele tinha outros planos, outro tempo diferente do meu, e com certeza, veio de uma outra criação... Talvez ele não me amasse incondicionalmente acima de qualquer outra pessoa, como eu desejava tão profundamente, mas ele me amava sem sombra de dúvidas, e o seu olhar me dizia isso. Mas muitas coisas do passado me faziam querer não acreditar naquilo e me levavam a ignorar toda a ternura conquistada...

Ele era encantador, alegre, bem humorado, mesmo não sabendo contar piadas perfeitamente...rs. Seu beijo e seu toque me faziam sentir calafrio na barriga mesmo depois de 4 anos... E, apesar de tantas brigas e incontáveis lágrimas, com certeza eu nunca fui mais feliz em toda a minha vida...

Sim, tudo no passado, porque hoje esse príncipe não é mais meu... As viagens que a gente ia fazer juntos não serão mais planejadas, os sonhos que a gente compartilhou terão que se adaptar, e os nossos filhos não irão mais nascer... o que vai ser dos gêmeos agora?

Quem sente muito sou eu!!! Os meus anseios tão normais para qualquer mulher, os meus desejos tão intensos e os meus planos tão palpáveis e inacreditavelmente possíveis não serão mais realizados... E eu não me culpo por querer demais ou sonhar, pois sempre será melhor acreditar mesmo com a possibilidade de se frustrar do que ter um coração cético e gelado. É, eu mudei de idéia... não quero que o meu coração se adapte ao mundo... quero ele do jeitinho que ele é... talvez um pouco mais amadurecido (isso seria bom) mas sempre com esse amor incondicional.

Consegui parar de chorar... Consegui acalmar o desespero... Mas ainda me sinto uma idiota. Uma idiota por tantos motivos... Mas também uma pessoa completa, com seus sentimentos e impulsividades, com seus defeitos e qualidades, com suas tantas possibilidades como uma pessoa que eu sou.

Queria pedir desculpas pelo que eu não consegui ser e dar o meu perdão por aquilo que eu possa ter julgado inapropriadamente.

Mas a vida é assim... deve ser assim, né? Com erros e acertos... com dias de sol e outros nublados... Sem mais para o momento... vou ficando por aqui com minhas reflexões por hoje, aceitando um pouco mais do mundo e de mim mesma!!!

domingo, 19 de setembro de 2010

Que sentimento mais traidor do que o amor?


Nós (meninas) somos ensinadas desde cedo ao amor perfeito. Aos contos de fadas. Ao final feliz para sempre. Ao ideal, ao complemento, à outra metade, à alma gêmea... etc.

Aprendemos que devemos ser o alicerce do nosso lar. Que devemos ser boas donas de casa (cozinhar, limpar, lavar, passar, fazer sexo todas as noites, entre outros atributos). Que devemos ser o apoio quando preciso e ser submissas quando necessário. Que devemos cuidar da aparência, dos filhos e das contas. Que devemos pensar na relação antes de pensar em nós mesmas. Aprendemos muitas coisas e deduzimos tantas outras. E desejamos intensamente tudo isso.

Qual menina não se inspira nos lindos filmes de princesas que são vendidos até hoje no formato “eles se apaixonam perdidamente+enfrentam um obstáculo grandessíssimo ao amor dos dois+e viveram felizes para sempre”?

Qual menina não se influencia pelo pensamento machista da sociedade e vai interiorizando a máxima de que “homens são diferentes e possuem direitos e deveres que mulheres não possuem”?

Qual menina não sonha em encontrar o seu príncipe (perfeito) e ter um amor só pra si de uma pessoa que lhe admire, respeite, paparique e ame incondicionalmente acima de qualquer outra pessoa?

Eu só queria um amor desses de contos de fadas, mas fui enganada por uma ilusão!

O meu coração foi tão condicionado a tudo isso, que hoje se tornou um coração cético, cheio de feridas e de cicatrizes. Meu coração está chorando e quer muito achar um culpado para tudo isso... Porra! Por que não dizem a verdade desde o início? Por que no campo dos relacionamentos só quem se machuca profundamente são os mais românticos e sentimentais? Por que quem sonha sempre se frustra?

Definitivamente eu ainda não estou preparada para o mundo que ta aí fora! Eu preciso enrijecer os meus sentimentos, esfriar o meu coração, desiludir meus sonhos, racionalizar minhas emoções e saber controlar totalmente minhas atitudes. Talvez aí eu esteja um pouco protegida contra mim mesma.

Mas, por hoje, eu só queria conseguir parar de chorar e acalmar o desespero sem tamanho que se apoderou de mim sem que eu pudesse ao menos lutar... Como eu sou idiota!

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Novas expectativas...


E aí, gente? Tudo em cima?
Tô sumida por aqui, eu sei. Tenho estado num momento “falta de tempo/inspiração” total... Mas mesmo assim, queria compartilhar mais um pensamento...
           

Lembram daquela prova do Cespe e tals? Pois é, passei no vestibular!!! Dá para acreditar??? Quão grande não foi minha surpresa quando o “gatinho” me ligou para me dar os parabéns por eu ter passado no curso de Artes Plásticas da UnB? Enorme!!! Afinal, já são 11 anos (não espalhem) que eu não estudo matérias do tipo matemática, química, biologia, física etc...

Eu sei que a nota corte para entrar nesse curso é baixíssima (muito mesmo), mas mesmo assim não esperava chegar lá!!!

Surpresas de lado, fiquei me questionando o que aquilo tudo significava, seu peso, suas vantagens e desvantagens... Eu, com vinte e oito anos de idade, 5 vestibulares no currículo, 4 aprovações, 3 faculdades, 3 cursos diferentes, um trancamento, um abandono e uma conclusão. O que eu espero disso tudo? Aonde chegar com essa mistureba toda?

Não sei!!! Eu não sei aonde eu quero chegar pulando de galho em galho desse jeito, nem o que isso vai me adicionar ao longo dessa jornada... Mas não podem me culpar de não ter tentado!

Decidi então fazer a matrícula...  Vamos lá, mais quatro, cinco ou seis anos em uma graduação? Por aí...  Meu coração está confuso, confuso... Um sentimento de não saber qual caminho pegar... qual a melhor escolha...  como não perder mais tempo! Afinal, o que mais me preocupa é a perda de tempo, porque se o tivéssemos a nosso favor, não iríamos nos preocupar com a decisão certa, já que poderíamos voltar atrás e recomeçar a qualquer hora!

Então, é isso! Mais uma vez um início, mais uma vez uma expectativa, e mais uma vez uma escolha! É claro que eu espero que dê certo e que o desânimo não me atinja dessa vez! Perseverança, é o que eu espero!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Desabafo.....


Hoje eu preciso desabafar, e só, mais nada.
Hoje não vou contar uma história divertida, nem tentar defender uma causa, tampouco seguir qualquer linha de raciocínio, porque só o que consigo oferecer é a minha angústia.
Tem dias que nascem para nos testar, para nos ensinar uma lição valiosa... esses são os piores! Como é difícil ser gente grande, ter que ser responsável por tudo, ter obrigações, agüentar as conseqüências do não cumprimento de todas elas, suportar de um modo razoável tudo o que a vida lhe dá e principalmente o que ela não lhe dá... Enfim, como é difícil ser racional, lúcida, e ter que seguir em frente todos os dias... sem descanso... sem pausa para um sonho com cafezinho... sem uma pessoa ao lado para carregar o peso junto com você...
Sinto-me tão sem força de vontade nessas horas, nesses dias inevitáveis, que desabo numa espiral descendente até o limite do esgotamento.  Até o limite. E até lá, não escuto uma só vez a voz da razão. Limito-me ao uso de antolhos, que me restringem uma visão ampla, e me limitam aos meus sentimentos sem sentido... Sinto-me uma pequena folha no meio de um furacão... sem muitas forças para sair daquela situação... rodopiando... rodopiando... definitivamente sem forças... uma fraca!!!
Tudo o que eu desejo é que acabe... E que não se faça necessário o gasto de muita energia para uma possível tomada de decisão. Desejo, como qualquer criança mimada, que a dor passe e que eu possa voltar a correr, sem medo do próximo tombo... Mas não é isso que acontece na vida real... Não, não é!
Hoje eu queria permanecer dormindo... por todo o dia.. mas como seria possível isso me fazer bem?
O que me faria melhor hoje? Não sei... e, por não saber, continuo na mesma!!!
Mas sei que seria fundamentalmente importante a regra número oito uma hora dessas: "Não se leve tão a sério!"
Até o limite do suportável! Estou insuportável!!!!!!!!!!!

domingo, 15 de agosto de 2010

Fora da estação...


Tem dias que você não sabe o que está fazendo...
Acorda atrasado, esquece o celular em casa, erra o caminho, ou faz algum tipo de “cagada” que normalmente você não faria se estivesse em condições normais de temperatura e pressão.
Pois é, o que nos leva a agir assim?
Hoje, pleno domingão, dia que todo o sono mal dormido da semana quer tirar o seu atraso, o celular desperta me avisando que preciso levantar para ir para o cursinho... Putz... Que saco!!! Queria mesmo continuar dormindo...
Demorei mais tempo do que costumo para escolher uma roupa adequada (afinal o almoço de domingo sempre promete, e eu já sabia que ia almoçar com a família do namorado). Se fosse só para ir para o cursinho, meu ânimo era tanto que tenho certeza que tinha pegado qualquer roupa, inclusive as que estavam no cesto de roupa suja!!!
Saí de casa conformada e até um pouco orgulhosa de mim mesma... Havia acordado cedo, rumo ao cumprimento das obrigações do dia!!! Que pessoa séria e ocupada eu era...rs!!! Fui curtindo o dia e até estava me sentindo feliz...
Ao chegar ao cursinho, como de costume, fui logo no quadro de horários procurar a minha sala. Passei o dedo pelo papel que indicaria a minha turma, e eis que me deparo com a seguinte frase no quadradinho destinado ao dia 15 de agosto: “Não haverá aula”. De novo voltei procurando a minha turma, e estava no lugar certo.
“NÃO HAVERÁ AULA”.
Pensei comigo mesma que eu poderia estar sonhando naquele momento, pois acontece muitas vezes comigo de sonhar, logo antes de acordar, com o que eu tenho que fazer ao longo do dia. Fiz força para acordar, e nada. Estava acordada em frente ao mural lendo a seguinte frase: “Não haverá aula.” Demorei mais de cinco minutos naquele lugar tentando achar um erro que fosse, uma câmera escondida (só podia ser pegadinha), a funcionária chegar a qualquer momento e trocar o papel de horário desatualizado, qualquer coisa para me tirar daquele estado de transe...
 CARACA MALUCO!!!! Eu não acredito nisso!!! Não haverá aula meeeeeeeeessmo... Tipo assim... Eu fui À TOA pro cursinho....??????
Na hora tive vontade de chorar... Depois pensei melhor e tive vontade de ir à recepção gritar com todo mundo e cobrar minha aula de domingo... Depois, e ainda no mesmo lugar, pensei melhor e resolvi ir comer um pão de queijo e um café com leite na cantina.
Foi assim... acabei de lanchar, com medo de alguém perceber o que eu NÃO DEVIA estava fazendo ali, peguei minhas coisas e fui pra casa, com um misto de raiva e alegria, ouvindo uma musiquinha beeem agradável, pensando que seria cômico se não fosse trágico!!!
Na hora, resolvi manter isso em segredo, posto minha total falta de noção e responsabilidade... Massss, o que seria do blog não fosse meus dramas legítimos e totalmente compreensíveis???
Bom domingo a todos!!!!

Trilha sonora do dia “Hey, Soul Sister – Train”

domingo, 8 de agosto de 2010

Não julgueis o coração alheio

Semana passada eu vi um casal discutindo no estacionamento do cursinho que faço... Eles falavam alto, discutiam o relacionamento, falavam no término do namoro, pronunciavam palavrões... todos que por ali passavam percebiam a briga, e eu aposto que, se eles pudessem escolher, teriam evitado isso, ambos!!! Porém alguns sentimentos são mais fortes do que a vergonha e o amor-próprio quando chegam.

É tão injusto! Por que quando a raiva, o choro e o desespero chegam não vêm juntos com uma cápsula protetora para nos defender do julgamento do mundo, o qual é sempre inevitável??? Quem já não viu uma situação de intimidade de outra pessoa sendo alvo da urgência e das acusações?

Eu já perdi esse jogo várias vezes me expondo para as pessoas e para o mundo de uma forma um tanto depreciativa... Mas lhe pergunto: Como evitar??? Gostaria de inventar uma solução mais fácil do que ter que ser madura o suficiente, sábia o quanto fosse necessário, auto-confiante o quanto me fosse permitido, sensata, controlada, realista, conveniente, justa, e, entre outros tantos aplicativos, amasse a mim mesma com a capacidade que eu tenho de amar o meu próximo...

Bom, o que me conforta é saber que esse é um comportamento típico da mulher, e eu não sou a única a agir dessa maneira... Essa maneira um tanto reprovável, irracional e impulsiva de ser... Mulheres (algumas) apaixonadas ao extremo são inconseqüentes e ouvem na maioria das vezes o coração em detrimento da razão!!! E, mesmo não defendendo essa como a melhor maneira de agir, eu não critico e não julgo atitudes minhas, nem a da menina do estacionamento do cursinho, nem a de nenhuma outra pessoa que se encontrar nessa situação... porque é a legítima voz do coração, é o sentimento autêntico, é você do jeito que você é sem máscaras, sem prisões, sem disfarces.

Fiquei muito triste e envergonhada por ela e por toda aquela situação, e tudo o que eu pude fazer a seu favor foi fechar os vidros do carro e abaixar a cabeça... Sinto muito... muito mesmo!!!

E eu posso dizer (a ela) que compreendo toda a urgência de um sentimento desesperado querendo gritar numa hora desapropriada, e compreendo o seu coração! Não se reprove jamais por passar por essa vida dando tudo de si em todos os momentos, ou por se mostrar tanto sem as devidas proteções que te cause um sofrimento direto e implacável, maior do que o necessário...

Eu te compreendo... e sei o que é sentir tudo isso!!!

Pensamento do dia: Não julgue um coração que não é o seu, porque você não saberá jamais o que lá se passa verdadeiramente...


terça-feira, 3 de agosto de 2010

O tempo (realmente) não pára!!!


Estou super ocupada, mega atarefada, andando de um lado para o outro na pressa, na correria, esquecendo que marquei com a amiga na clínica de estética (desculpa Susu), deixando coisas em casa, atrasando tarefas, fazendo tudo em cima da hora...

Como eu queria um dia com mais de 24 horas... mas, pensando bem, ele seria apenas como os outros... já poderia até imaginar que passaria um terço dele dormindo, outra grande parte no trânsito, outras tantas horas ocupada com as obrigações e com tantas outras coisas que vão aparecendo (sem a gente pedir) e, mais uma vez, não sobraria muito tempo para fazer o que se quer realmente fazer e nunca sobra tempo!!!

Não sei mais quando é dia útil ou final de semana, não tô por dentro dos últimos acontecimentos mundiais, nem mesmo tenho visto as últimas edições das minhas revistas favoritas (as quais assino) por aí... O cabelo tá pedindo socorro por ficar tantos dias sem ser lavado, as roupas estão reclamando por não voltarem mais para o armário, o estômago tá realmente muito deprimido por jantar halls pelo terceiro dia consecutivo... A adrenalina a mil, o coração batendo depressa, ansiedade... efeito do estímulo junto com a esperança.. é.. sinto-me como se tivesse presa apenas por um galho no alto de um abismo.. a mão suando... todas as células atentas e vivas... a força em seu limite... (como é bom!)

Não reclamarei por não ter tempo para nada, pois é sinal que devo estar fazendo muitas coisas!!! E, como num grupo desses de auto-ajuda, vou repetir amanhã novamente, que “por mais um dia” vou resistir e seguir em frente!!! (que cafona....rs)

Nem sei mais o que estou escrevendo aqui, só sei que já é tarde, e que queria postar uma frase que penso de vez em quando: seguir sempre em frente, pois é pra frente que se anda. A fila é grande e a porta é estreita... mas temos que perseverar!!!

Uma ótima semana a todos vocês meus amigos que perderam alguns minutos lendo esse texto, e que estão caminhando nessa mesma correria caótica desenfreada... Desculpem pela ausência, pelos não telefonemas, pelas visitas não feitas... todos vocês são muito especiais na minha vida!!!

Boa noite!!!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Fase atual: Medo do provador!!!



Ontem tive que ir ao shopping... Fiquei sabendo que uma loja de sapatos (Aleatto) estaria na promoção!!!

O QUÊ??? PROMOÇÃO DE SAPATOS!!! ONDE??? QUANTO??? SÓ ISSO!!! EU QUERO!!!

É o que toda mulher quer, espera, e se afunda como se fosse um pote de sorvete (ou melhor que isso!!!) Não sei se tipo TODAS as mulheres são assim, mas arrisco dizer que a maioria é! Sapato é como se fosse uma extensão da nossa personalidade. Para mulheres atrevidas, sapatos ousados. Ou alguém já viu uma mulher tipo “sem sal” usar uma bota colorida salto agulha? Não! É isso que defendo... Um tipo de sapato para cada mulher, ou ainda, para cada momento... Porque todas nós temos o DIREITO de ter um estilo diferente a cada novo dia!!! A-M-O muito tudo isso!!!

           Confabulações sobre moda à parte, e voltando ao meu umbigo, verifiquei pessoalmente que em um passeio ao shopping podemos desencadear muitas reações e sentimentos.

Ontem, primeiro, fiquei “felizinha” por estar fazendo uma coisa que adoro (olhar vitrines com a expectativa de compras)... Depois, me senti um pouco culpada porque eu sabia que deveria estar estudando naquele momento... Logo em seguida, veio-me a ansiedade, a vontade de usar o cartão de crédito e, no fundo, saber que eu poderia fazer aquilo para aliviar meus problemas... rs... A ansiedade se transformou em frustração (e quase depressão) quando, ao experimentar de 15 a 20 peças de uma loja de roupas, percebi o que já tinha percebido há muito tempo, mas não tinha tempo suficiente para me importar com aquilo... Estou IMENSA DE GORDA!

Nenhuma roupa ficou boa, e não porque tinha um corte errado, ou porque o tecido não a valorizava. As roupas eram perfeitas, o que não estava perfeito ali era eu! Eu sei que a gente tem que se aceitar como somos, e “abaixo à ditadura da magreza!”, mas quando o calo aperta no nosso pé, a coisa muda de figura. Tive vontade de sentar no banquinho do provador e chorar... Mas resisti porque eu não tinha mais tempo a perder... Decidi tomar uma atitude e espero (por mais essa vez) ir adiante com o plano de emagrecer. Fui ao mercado e comprei algumas coisas que vão estragar na minha geladeira; fiz uma relação de coisas que eu gostaria de resistir durante a semana; chorei; limpei o rosto; cozinhei; e fui dormir com uma esperançazinha que de “quem sabe dessa vez eu consiga”!

Queria muito emagrecer, tipo como o meu maior super mega desejo atual, mas como diz minha querida amiga Alhandra Moura... “preguiça engorda mais do que banana split”, logo eu sei que se eu não me sacrificar (como diz o meu namorado lindo) e fizer esforços para alcançar esse objetivo, eu não me beneficiarei nunca de escolher uma roupa linda na vitrine e não ter medo de ir até o provador...

Espero a ajuda de todos vocês, amigos e afins, porque fazer dieta já é difícil (para uma pessoa como eu), e fica ainda mais impossível quando todos te convidam para um lanchinho, um jantarzinho, um rodiziozinho, etc etc... Espero a compreensão de todos... E, caso uns queiram contribuir financeiramente para um caminho rápido e indolor, aceito doação de fundos para a “lipo”... rsrsrsrsrs....

Bjs a todos e nada de pizza nesse fim de semana!!!

P.S: Comprando 3 ou mais pares de sapato na Aleatto, qualquer um sai por R$ 49,90... chamem suas amigas e aproveitemmmm!!!!!!!!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

S.O.S. frescura!!!


Essa semana tive que ir ao hospital e, querem saber do que mais, não há coisa neste mundo que mais me deixe doente do que ter que ir ao hospital!!!

Cara, fala sério, aquele clima pesado, aquele cheiro de doença no ar, aquelas caras moribundas, o povo se arrastando pelos corredores como se tivessem indo para a cova já... Dá até medo de sentar naquelas cadeirinhas de plástico da recepção... Fico imaginando as infinitas espécies de germes rindo da minha cara... eca!

Eu, particularmente, pioro toda vez que tenho que ir ao pronto socorro... Ah! Esqueci de dizer que essa cena de tortura era numa emergência, o que é muito mais relevante, tendo em vista que nos consultórios médicos a coisa toda muda de figura...

Cheguei lá e, por mais que eu estivesse mesmo sentindo dor, o meu semblante beirava o desespero!!! Eu só pensava em sair correndo dali, tipo correndo mesmo, literalmente. Mas, no auge das minhas fantasias, eis que sou chamada... então, era a minha vez...

Na sala de atendimento o médico fez os procedimentos básicos e me questionou se eu gostaria de tirar o "raio x". Tipo, era mesmo uma PERGUNTA? Eu tinha mesmo a OPÇÃO de não tirar se eu não quisesse? Resolvi testar a sorte e, é claro, eu respondi que não queria... Simples assim, ele me receitou um remédio e fui liberada... ufa!!! "unbelievable"!!!!

Explanando a situação, desde que, há muitos e muitos anos atrás, tentei fugir de uma segunda bolsa de soro de um hospital público, onde já havia passado toda a madrugada alternando entre um banco, que não passava muito de um corrimão, e o "lavatório" (para não haver constrangimento), e, os médicos me prenderam lá dizendo que eu só poderia sair dali depois que acabasse (gotícula por gotícula) todo o medicamento, e me vigiaram como se eu fosse mais um presidiário do que um paciente, desde então tenho traumas fortíssimos relacionados a emergências e medicação intravenosa.

Isso tudo sem contar a minha hiper sensibilidade a tudo o que diz respeito a doenças, sangue, cortes, perfurações, traumatismos e afins... ai, vou desmaiar...

E, para os que se preocuparam comigo esta semana, já estou melhor!!! Fiquei ótima ao sair do hospital, foi mesmo instantâneo...rs... E, com um antiinflamatório na mão e a certeza de que eu não precisava ter passado por aquilo, sobrevivi a mais uma experiência trauma-hospitalar!!!

:)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O que fazer nesse meio tempo?

Durante o final de semana passado fui novamente testar minha paciência fazendo uma prova de vestibular do cespe... e, sem querer entrar no mérito de sua eficácia, o tema, como sempre, era interessante, e me fez refletir:

“Vida e Morte!”

Eu tenho quase três décadas de vida neste mundo (não espalhem por aí!!!) e até hoje não alcancei meus objetivos... até hoje corro atrás do prejuízo... até hoje vivo preocupada com o amanhã que nunca chega... Parece filosófico demais? Mas não é... Vou me explicar...

Desde que me entendo por gente tenho obrigações e um parâmetro social para seguir. Nasci... Entrei para a escola (de onde não saí mais), lugar este que ocupou a maior parte da minha vida até hoje... Trabalhei em diversos lugares, e não só refiro-me a muitos, mas a diversificados mesmo (já fui até coelhinho da páscoa no shopping)... Procurei cumprir minhas obrigações de cidadã do mundo, filha, funcionária, namorada, amiga... E assim foram passando muitos e muitos anos. E, até hoje, estou na busca por objetivos que, com certeza, não nasceram comigo, mas foram se embutindo à minha vida de tal forma que até acredito que são realmente meus...

As coisas foram acontecendo e eu nem percebi.... É como eu já tinha dito antes, uma sensação de ser levada numa órbita inerte sem se dar conta...

Em decorrência dos textos da prova, veio-me a reflexão sobre o que fazer no meio tempo entre o seu nascimento e a sua morte (que é inevitável)... Vivemos todos os dias numa rotina, com preocupações, com muitos objetivos impostos pela sociedade ou não, e não relaxamos para apenas viver a vida que vai se acabando dia após dia...

Não quero ser aqui uma pessimista... longe de mim... mas se nós, humanos, temos uma perspectiva de vida, então posso concluir que a morte se aproxima a cada dia vivido... e, se você não aproveitar esse de HOJE, será menos um dia pra viver... e ser feliz!!!

Com pesar, confesso que passo muitos dias triste, ruminando problemas, preocupada com coisas do dia a dia, planejando o futuro, adquirindo rugas, perdendo o tempo que eu poderia estar aproveitando AGORA MESMO!!!

Como relaxar?
Como mudar o foco?
Como me desprender dessa pressão social de ser, de estar fazendo, de progredir?
O que eu e você estamos fazendo de diferente nesse meio tempo, até o dia inevitável da morte?
Estão vendo, já estou me preocupando com isso..rs

Bom, só queria compartilhar essa pequena angústia com vocês, essa angústia de achar que não estou aproveitando da melhor forma possível o meu presente principal: a VIDA.

E, certamente, a partir de hoje, tentarei abrir os meus olhos para as mais remotas chances de ser feliz!!!! E esse não é um exercício fácil!!!!

Um bom e proveitoso dia a todos!!!

sábado, 17 de julho de 2010

Eu odeio a interferência da Torre de TV




Acho que eu nunca acordei de mau humor na minha vida... Aquele ditado que diz: “A tristeza dura só uma noite, pois a alegria vem ao amanhecer”, seve exatamente para mim. Posso chorar a noite toda e acordar de olho inchado, mas, ao acordar, meu estado de espírito sempre reflete esperança e novas oportunidades.

E é nesse clima que vou todos os dias pela manhã para o meu trabalho, no meu carrinho, ouvindo um som bem legal, e, mesmo com o trânsito ligeiramente caótico de Brasília, consigo sorrir e cantar durante todo o trajeto. Bom, quase todo o trajeto!!! Porque quando vai chegando perto do Eixo Monumental, vem aquela interferência terrível da Torre de TV, que faz as músicas se embaralharem, e o som começar a chiar, e o meu humor começar a estremecer. Imediatamente vem na cabeça um palavrão... MAASSS... eu o reprimo e continuo a nadar.... continuo a nadar... porque eu sou brasileira e não desisto nunca...rs...

Será que é só comigo que isso acontece? Alguém odeia tanto quanto eu essa interferência ridícula, no meio da capital do país, no coração da cidade, e em pleno século 21? Será que isso ainda é possível? É... acho que ainda é possível...

Fico um pouco ressentida com o descaso em relação à minha cantoria matinal... rs... mas logo supero quando passo por baixo do “buraco do tatu”, vejo o céu imenso pintado com o “azul que não há” com algumas massas flutuantes de algodão doce, vejo as pessoas fluindo por seus caminhos na Rodoviária lotada, vejo os Ministérios e o Congresso ao longe impondo uma certa monumentalidade... e até sinto uma certa paz!!!

E, assim, os dias vão seguindo sob a intermitente interferência da Torre de TV.... dia após dia... numa rotina quase sólida... que tanto me atrai quanto me repele, como se eu fosse só mais um nano-satélite deslizando sobre uma órbita fixa e inerte... nos corredores de Brasília...

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Nova (des)Ordem Mundial

Texto-base _ Introdução aos Estudos Linguísticos
Hoje acordei com dor de cabeça (headache!!!)... Acordei com vontade de continuar na cama e, a cada tentativa de levantar, uma imensa vontade de dormir mais cinco minutinhos se apoderava de mim... Mas a consciência começou a pesar quando pensei no meu trabalho, no horário a ser cumprido, na vida que não ia parar por causa de um leve mal-estar...
Firme e (quase) forte levantei, me arrumei e antes de sair de casa, uma notícia no jornal da manhã me chamou a atenção: “Divórcio imediato vira lei”.
A Emenda na Constituição que torna o divórcio imediato foi promulgada nesta terça-feira, dia 13 de julho, pelo Congresso Nacional, e defende a desburocratização do fim do casamento eliminando os prazos para a separação de fato e “facilitando” a vida das mais de 153 mil pessoas que se divorciam por ano no Brasil.
Aquilo não me caiu bem, muito menos o remédio para dor de cabeça... ambos ficaram entalados na minha garganta. Se hoje em dia essa situação casa/descasa já está um caos.. imaginem agora!
Longe de mim ser contra o divórcio, pois vivemos sim numa outra época... mas eu não acho certo tratarem o assunto com tanta leviandade! “Agora, o casamento será o próximo passo depois das ficadas” (disse o tio Farias)... Concordo... Não haverá mais o tempo de namoro para você conhecer a pessoa... Agora todos poderão casar sem medo de ser feliz (ou infeliz) tendo em vista as facilidades para se descasar... E outra, o tempo para reflexão sobre o divórcio também não existirá mais.
Será que eu to ficando velha? Será que acordar com dor de cabeça já é um sinal da velhice? Ou da caretice? (ó céus....) Onde foram parar os contos de fada? Onde esconderam os sonhos dessa nova geração?
Só sei que enquanto o meu casamento (único e feliz pra sempre) não chega, eu vou ficando por aqui, com antigos conceitos, com antigas enxaquecas e com novas ordens mundiais!!!
P.S.: Desde já agradeço a compreensão de todos hoje pelo meu modo “slow motion”...rs

sábado, 10 de julho de 2010

Tempos Modernos

     

     Semana passada, no meio de uma matrícula, escutei a pessoa ao meu lado informar para a atendente do cursinho, ao preencher sua ficha de inscrição, que não possuía número de telefone celular... só o número residencial....

     Hã?

     O quê?

     “NÃO POSSUÍA CELULAR?” (como assim???????????)

     Fiquei rosa chiclete com aquela informação (que nem havia sido destinada a mim), pois o meu celular hoje é TUDO na minha vida... rs... É calendário, despertador, máquina digital, vídeo game portátil, agenda, calculadora, lanterna, mp3, mp4, pen drive, meio de comunicação, entre outras funcionalidades... E isso porque o meu ainda não tem GPS, monitoramento via satélite, tradutor on-line, e outras coisas estilo James Bond...

     Refletindo sobre o assunto, li um artigo (autoria de Nicolaci-da-Costa) que me deixou um tanto perplexa quando soube que um estudo sobre a penetração do telefone celular na vida de alguns jovens conclui que o mesmo produz alterações psicológicas do tipo: dilatação da sua autonomia, liberdade e privacidade; expansão da intimidade em vários de seus relacionamentos; emergência de novas formas de controle interpessoal; o aumento de sua sensação de segurança e o sentimento de nunca estarem sós. Identifiquei-me com todos, é claro!!!!!!!!!.....

     Quando nos tornamos tão dependentes do celular e nem nos demos conta???

     No dia que eu esqueço o celular em casa... AAAHHHHHHHHHHHHHHH!!!!! Meu Deus... O que será de mim neste dia? E se as pessoas quiserem me localizar? E se for importante? E se, e se, e..... (desespero chegando!)... Por que essa necessidade de compartilhar tudo em tempo real? Essa ansiedade? Se eu não falar com fulaninho imediatamente vou morrer; se eu não compartilhar o que está acontecendo neste exato momento com alguém vou ter uma síncope; e se eu precisar de ajuda e não encontrar ninguém disponível???? (putz!)

     É, concluí que pereço deste mal moderno, pois dificilmente largo o meu celular, ou o desligo (tipo, quase impossível isso acontecer)... Hoje tenho duas baterias, caso uma delas acabe no meio do dia, durmo com o celular do meu lado – ligado!!, atendo mesmo quando estou dirigindo, levo ele até quando vou tomar banho, deixo-o sob meus olhares ansiosos o dia inteiro, e, às vezes, em ambientes barulhentos, chego a colá-lo no meu corpo (no modo vibratório) para não passar despercebida sequer uma chamada...

     O telefone dá qualquer sinal de vida, e eu vou correndo ver o que é. Mesmo quando não há necessidade alguma, estou mexendo nele ou fazendo ligações desnecessárias, ou só para saber a hora, ou só porque estou sem nada para fazer, ou para organizar (mais uma vez) minhas configurações pessoais, ou pela necessidade de estar ocupada, nem que seja com a atendente do SAC da minha operadora... rs... (tá bom, exagerei um pouco!)

     Então, é isso.... quem de nós consegue sobreviver sem essa tecnologia-fútil-necessária? (medo...)

     Você consegue?