quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Quarta-feira Cine Club



E o filme de ontem foi: “Missão Madrinha de Casamento”!!!

O filme vai além do título, e não é só mais uma solteirona convidada a ser dama de honra do casamento da sua melhor amiga, num momento ruim de sua vida profissional e sentimental, e acaba se envolvendo na maior confusão... Ele é cheio de pequenos clichês do universo feminino tratados de uma forma cômica e sentimental, como toda mulher gosta!!! É a versão feminina do longa “Se beber, não case”, mas, mais melhorada.

Não tive sequer um momento de meio termo ontem... Fui das gargalhadas aos soluços de um choro profundo e voltei às gargalhadas. Foi simplesmente MARA!

Identifiquei-me muito com a protagonista Annie (como sempre...rs) e seus conflitos. E dá para tirar lições valiosas através de um programa delicioso com as amigas! Tivemos direito a pipoca, guaraná e passadinha na Kopenhagen (a cara da riqueza!) ao som do showzinho da Elza Soares (de graça!). Eu quase estraguei tudo ao correr o risco de apanhar de um flanelinha e um cara muito do folgado que queria roubar a MINHA vaga, mas deu tudo certo, graças a Deus! (se não tivesse emoção, não teria tanta graça!).

Meninas, eu indico! Vale à pena! Assistam!!! (de preferência com as amigas)...

E ainda aproveito para agradecer a companhia das amigas Naty e Néia, que aturaram desde o momento de loucura no trânsito até a indecisão na fila da pipoca...rs! Thanks!

Toda quarta-feira podia ser assim...

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Um dia eu vou ser grande assim?



E, depois de 106 dias de seca (disse o google), chove em Brasília...

Estava dirigindo na hora, e pude sentir as primeiras gotas de chuva pingar do céu ontem a noite... Foi emocionante... rs!

Com o climinha nublado e gostoso fui das uma voltinha hoje à tarde com o Chico, já que trabalhei só meio expediente por causa do lance da audiência (que por sinal só me fez perder tempo e gasolina). A grama ainda tava úmida, e o “bebê mamãe” não podia ter se esbaldado mais...

Cara... se todo dia fosse assim, esse cachorro ia ter um colapso de felicidade!!! Ele correu atrás do graveto, deitou e rolou nas folhas molhadas, e ainda queria beber água da poça (o que eu não deixei, é claro, com a minha autoridade adquirida).

Mas, a parte mais engraçada da tarde, foi quando passou uma carroça na pista (sim, people, aqui em Brasília ainda passam carroças o tempo todo nas ruas!!!!) e o Chico parou toda a diversão para olhar o galopar daquele cavalo. Ele olhou, e olhou, e embasbacou, e ficou literalmente de boca aberta... Eu pude quase ler os pensamentos dele:

“Por que suas patas são tão grandes? Por que seu focinho é tão longo? Por que você faz esse barulho quando anda? Um dia eu vou ser um cachorrão assim?”

É, e foi assim, ele ficou ali, paradão, olhando o cavalo ir embora, sem dar a mínima atenção pra nós dois...rs!!!

Passados uns 40 minutos trouxe ele pra casa, e, adivinhem? Deitou de cansado e agora, dorme!

Postei um vídeo dele brincando, pra quem tiver paciência:


Boa semana a todos!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nostalgie...

Hoje é sexta-feira, dia 23 de setembro, o clima é de velório.




Comentei na vinda ao trabalho que uma morte acidental, vá lá... Todos nós estamos sujeitos a morrer a qualquer minuto do dia... É um acidente de trânsito, um avião que perde o controle, ou um desastre natural, ou até a possibilidade de um satélite desativado cair bem em cima da sua cabeça... Todas essas são causas que não temos o poder de controlar!

Mas, uma morte assim, planejada, passional, uma morte causada por um indivíduo que acha que pode decidir sobre a vida de outras pessoas... É tão... tão... inaceitável!

E ver isso tudo acontecendo ao nosso redor, incita a vontade de ser ignorantes...

Dá vontade de ficar em casa, deitada na cama, vendo programa de culinária ou um filme bem estilo sessão da tarde, e encher a cabeça de “bobagices” e o estômago de pipocas... Dá vontade de se alienar debaixo da roupa de cama e voltar à realidade só depois que o mundo ficasse um pouco mais feliz.

Juntando o papo de ontem com o sentimento de hoje, só tenho uma palavra pra definir a sexta-feira (que deveria ser cheia de expectativas e ansiedades) ... “nostalgia”.

Até amanhã! Num sábado (espero) melhor e ensolarado!!!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Bem-Casados ou Bem-Gulosos???




Essa semana e semana passada eu comi tantos bem-casados como eu nunca tinha comido em toda a minha vida, na história desse país...

Bem-casados de casamentos que eu fui, bem-casados de casamentos que eu não fui, até bem-casados de casamentos de pessoas que eu nem conhecia...

Os bem-casados estão me perseguindo desde semana passada... (e eu não estou achando ruim!!!) Acabei de comer um perfeito, com uma espessa camada de doce de leite no recheio! Bom, se a lenda e a tradição dos bem-casados fossem o mínimo real possível, eu já estaria noiva... (rs!).

Diz a lenda, que todo aquele que saborear um bem-casado, estará sendo abençoado com a mesma sorte e felicidade. Basta fazer um pedido, antes de dar a primeira mordida”.

Ok, eu já estaria noiva SE eu me lembrasse de fazer o tal pedido... Eu abro o saquinho e devoro o docinho antes mesmo de terminar de dizer “bem-casado”... aff!

Bom, sonhos (não eram bem-casados?) à parte, eu fico aqui me deliciando com todos esses docinhos de festa, enquanto desejo aos mais novos e especiais casais de Brasília (e adjacências) toda a felicidade do mundo...

Felicidades aos noivos!!!
(e sorte pra mim, que eu tô precisando...rs)!!!


P.S.: E quem me chamar para madrinha mais uma vez e não jogar a porra do buquê na minha mão, não vai ter sorte no casamento!!! (#ingratidão!)

domingo, 18 de setembro de 2011

Ovos com sabor de nostalgia...




Hoje eu acordei tarde e como não tinha nenhuma programação para o almoço, e meu estômago não queria esperar, fui atrás de fazer o que tivesse na geladeira. Fiz ovos com queijo e Toddy pra acompanhar.

Quando eu era pequena, lembro-me bem, minha mãe fazia ovos com bacon e achocolatado pra nós (eu e meu irmão) no café da manhã. Não sempre, e não tão raramente. Lembro de várias manhãs nas quais eu me sentia a pessoa mais querida da face da terra, por ela ter tanto trabalho para nos agradar. (Ela sempre fazia o impossível para nos agradar).

É claro que eu era muito pequena, mas em algumas ocasiões eu me lembro de ter alguma consciência do que estava acontecendo. Em outras eu só lembro-me de ter sido uma menina mimada. Mas acho que isso acontece!

Da minha infância até os 12 anos de idade eu não me recordo de muitas coisas, mas certamente esses momentos que minha mãe me proporcionou ficarão sempre vivos na minha memória. E, um dos meus desejos mais intensos é que um dia eu possa fazer isso por alguém, por um filho, pela minha família. Eu quero doar amor gratuito, assim como um dia eu lembro-me de ter recebido.

E, como às vezes é simples proporcionar felicidade pra alguém...
Como, às vezes, o cotidiano nos faz esquecer de ser gentis e fazer pequenas coisas pelas pessoas que a gente ama...

A minha reflexão de hoje é: reconheça o que está sendo feito por você. Reconheça os pequenos gestos das pessoas a sua volta. Reconheça o amor, mesmo quando ele for acanhado ou brando. Reconheça e agradeça. Porque é muito triste nunca mais ter a oportunidade de falar pra uma pessoa o quanto você é grato e o quanto ela foi especial na sua vida.

O que a sua mãe faz por você, ou o seu marido, sua namorada, um amigo... O que as pessoas fazem não é e nunca deverá ser considerada apenas uma obrigação.

Eu nunca vou esquecer de certos momentos da minha infância, porque eu ainda tenho muito o que aprender com eles.

Um bom domingo a todos!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Explicando...


(Eu queria responder lá no campo dos comentários, mas achei melhor criar um novo post)



Meus amigos (e amores), o que eu posso dizer pra vocês é que eu os amo muito!!! Obrigada pelas palavras, pelo esporro, pelo carinho... Tem dias, como o de ontem, que eu realmente esqueço que isso existe!

Bom, tentar ser feliz definitivamente não é fácil, e esperar por isso é mais difícil ainda. Eu acho que de umas semanas pra cá tudo ficou pior e, pra cada dia que passa na minha vida, eu vou empurrando com a barriga. É claro que o pequeno ato do Chico (meu cão levado) de fazer cocô na grama e não no meio da sala, me faz sorrir sozinha. O pôr do sol que eu vejo todos os dias voltando pra casa, me faz ter paz interior. Um sundae de chocolate em plena segunda-feira me faz sentir um bem estar momentâneo. Mas isso não é e nem chega perto de ser o que me motiva ou que me dá ânimo pra continuar lutando.

Eu estou realmente cansada de esperar dar certo!!! E não é porque eu me sinto a maior vítima desse mundo cruel (por mais que essa idéia não seja ruim...rs), é só porque eu acho que o meu grande sonho (que é semelhante ao seu, Rô), aquilo que me faria acordar sorrindo todo dia e tirar forças do nada pra passar pelas dificuldades do dia a dia, esse sonho não vai rolar.

Eu admiro muito as pessoas que, independente de tudo, independente das coisas estarem ou saírem do jeito que planejaram, ficam felizes mesmo assim. É admirável tomar a decisão de estar feliz em qualquer circunstância. Mas, sou egoísta demais pra olhar a vida pela metade cheia do copo. Queria do meu jeito... e queria logo...

Eu tinha sonhos e planos que não aconteceram, e isso me deixa realmente triste. Não eram planos e sonhos em cima de pessoas (que fique claro), mas de coisas que não se realizaram na minha vida. É realmente loucura ficar triste por isso? Acredito que loucura seja planejar algo tão fora do nosso alcance. Deviam proibir a gente desde pequenos.

E, eu lamento sim,  por sonhos que não dependem de mim ou da minha vontade para se tornarem real, mas dependem da vontade de um Deus que tem caminhos e tempos incompreensíveis e fora do meu alcance. Lamento por cada dia que eu vou ter que aceitar que nada disso vai acontecer comigo. O que importa pra mim hoje é que o meu prazo expirou, o tempo de realizar o meu sonho venceu. Eu joguei a toalha. Foi isso.

Amanhã tudo pode parecer diferente, e até mais colorido. Mas, hoje, meus amigos queridos, eu estou com o óculos do pessimismo grudado na cara, e, por mais que eu não seja cega, nem doida, eu não consigo enxergar nada de bom ou ter forças pra chacoalhar minha esperança... sorry!
 
Obrigada e desculpem-me por tudo!


P.S.: Eu estava no culto no sábado à noite e toda a pregação e o louvor me falaram exatamente isso, que a gente não compreende os caminhos de Deus, que a gente não compreende o tempo de Deus, mas que no final (e esse final eu só pude entender que é após essa vida aqui), vai valer à pena pros que crêem. Isso me deixa feliz? É claro que sim. Mas isso me faz lembrar que se os meus sonhos e anseios não forem da vontade de Deus, eles não vão se concretizar. E eu estou começando a achar que eles não são mesmo. E isso (ainda) me deixa triste.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Resistir





Fui dormir com a sensação de que era melhor desistir de uma vez de ser feliz, e acordei com o desejo de me conformar o quanto antes com isso...

Por que todo mundo deseja ser feliz?
Por que essa busca incessante de se realizar os sonhos se, na realidade, muito pouco depende de você?

Eu, hoje, cheguei a conclusão de que não adianta o quanto eu deseje, não adianta o quanto eu lute, não adianta o quanto eu chore... não vai acontecer.

Preciso me conformar de que a vida pode não ser boa pra algumas pessoas, e que essa história de que no final as coisas se ajeitam e dão certo, não é uma referência para essa vida.

Hoje, tudo o que eu preciso é pisar no chão, é parar de sonhar, e me conformar com os dias medíocres que me forem destinados. Porque eu não quero mais esperar por uma coisa que não vai acontecer, por uma pessoa que não vai mais voltar, por dias que eu não posso mais mudar. Tudo o que eu preciso é desacreditar em tudo o que um dia eu quis muito que se tornasse realidade... tudo o que eu preciso é viver a minha vida em preto e branco e concordar que eu não mereço mais do que isso...

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Contagem regressiva: - 1 dia!




Bom dia a todos,

Sinto-me na obrigação de revelar em primeira mão, mesmo pra quem não tá nem um pouco interessado (rs), sobre o progresso e o fim daquela contagem regressiva para o casamento (lembram???).

Pois é, eu escrevi um bocado sobre a minha peregrinação de emagrecer para o casamento da minha amiga Paulinha, e, de uns tempos pra cá, aconteceram tantas coisas que eu além de parar de escrever, parei de lutar contra a balança!!!

Tá certo que já era de se esperar que eu fugisse o quanto antes da academia... rsrrsrsrs... Mas eu esperava (mesmo) que eu fosse passar do primeiro mês.

Bom, o tão esperado casório foi ontem. ON-TEM!!!. E eu, definitivamente, tive coisas mais importantes ultimamente para me preocupar do que com o meu peso.

Resumindo, correu tudo bem, deu tempo de fazer tudo e ficar linda para a festa. Não sei se fui explícita anteriormente, mas eu era uma das madrinhas, e, por isso, tinha que ficar ao menos razoável.

Apesar das gordurinhas extras que toda mulher tem, eu achei que fiquei até muito bem dentro do meu vestido lindo!...  O modelo tomara que caia com cauda sereia, drapeado no busto e recortes verticais ajudaram a alongar a silhueta... Fiquei sem barriguinha e muito feliz com o resultado. O cabelo foi feito no salão da noiva, uma meia-trança lateral que arrematava com cachinhos dourados e uma franja solta. A maquiagem que eu mesma fiz (modéstia a parte) ficou muito boa, e causou inúmeros elogios. Depois prometo que posto uma foto, assim que a noiva liberar minha câmera...rs.

No fim das contas, você se dá conta de que o importante não é a embalagem, e sim o conteúdo... Mas como absorver isso e parar de se preocupar com o que as pessoas pensam sobre você e a sua aparência? Não sei.... Eu adoraria ser tão auto-suficiente e segura o quanto fosse necessário pra me aceitar e parar de sofrer com tanta neurose sobre a minha gordice!!!

No fim das contas, você repara que estar ali é o mais importante e que não é cafona se emocionar e começar a chorar com a marcha nupcial, mesmo que por horas antes do evento começar...

No fim das contas, você quer estar exatamente onde deveria estar, e quer ser exatamente a pessoa que você é, vestindo o número 44 (que seja!!!). Você se dá conta de que tem feito o melhor possível, mesmo com todos os erros cometidos, e que ninguém teria feito como você!

Inté! E até o próximo evento!

domingo, 4 de setembro de 2011

Vida real...




A sessão domingo de hoje foi o filme “Todo Poderoso”. Talvez pela milésima vez que reprisa na Globo, mas eu estava com preguiça demais para ir até a gaveta de dvd’s e escolher algo melhor. Enfim, assisti.

E não é que não foi uma má idéia! Criticas à parte ao Jim Carrey, um dos meus filmes favoritos é o próprio quem protagoniza. Esse não é o meu favorito, mas assistindo hoje percebi detalhes simpáticos.

De novo (!!!) reitero que quando nos encontramos sem fé (fé generalizada nesse caso, como nas pessoas, no destino, em sim mesmo...) os filmes não são uma boa idéia, já que filme é isso: FICÇÃO. E como diria a Naty se ela estivesse aqui, os filmes representam tudo aquilo que não existe na vida real para puro entretenimento e porque se representassem a bosta que é a vida real, eles não teriam sentido de existir (mais ou menos isso).

Quem não teve nada pra fazer no domingo e acompanhou o longa citado pôde perceber a mensagem de que somos (de um modo geral) injustos com Deus e egoístas demais. Tá, isso não é nenhuma novidade! Mas é que no dia a dia, pelo menos comigo, isso vai se diluindo e parece tãaaao normal. Tão normal pensar só no meu umbigo. Tão normal cobrar que os MEUS sonhos sejam realizados ou tenham um empurrãozinho divino. Tão normal reclamar que ‘eu sou tão boa e não ganho nenhum reconhecimento’, e por aí vai.

Sim, eu tenho lido sobre egoísmo ultimamente, e até tenho tentado passar por cima de alguns impulsos negativos, mas olhar de um modo macro, e perceber todo mundo é farinha do mesmo saco (e não se exclua, querido), é algo que é tão revoltante como confortador. Fazer o quê?

Bonitinho foi o Bruce (Jim Carrey) achar que mesmo todos os poderes divinos que lhe foram conferidos não tinham a mínima importância se a sua amada não estivesse ao seu lado. Mais legal ainda é o questionamento que ele faz a Deus de como fazer alguém o amar sem interferir no livre arbítrio...  Quanto déjà vu.

Na vida real pode não ter um acidente que una a mocinha do mocinho, ou uma mudança radical de uma das partes que salve todo o relacionamento. Mas, a vida real não é perfeita, as pessoas não são perfeitas, e talvez um dos nossos maiores defeitos seja realmente esse: querer que as pessoas se moldem ao nosso padrão de perfeição.

Definitivamente eu não sou perfeita e ainda tenho muuuuito o que aprender no que se refere a aceitar as pessoas, mas eu vivo na vida real, e, um milagre como o do Bruce, só na ficção... rs.

Mas, cá pra nós, um dia com todos aqueles poderes divinos não seria uma má idéia...