Ok, estou de volta. Não tão firme quanto eu gostaria. Não tão convincente. Mas com tempo sobrando e o coração palpitando, e isso já faz toda uma página em branco virar drama se eu quiser...rs.
Pra quem não sabe estou tendo dias difíceis onde a esperança passa longe e a ansiedade que tudo se cure logo dói e vira quilos extras.
Queria falar um pouquinho sobre isso, sem deixar a “deprê” tomar conta, focando um pouco na filosofia da essência do ser humano... (hã?)
Eu não to doida (ainda), mas tô afim de generalizar tudo esses últimos dias.
Tô afim de exagerar na dose... de tomar uma overdose, de não ter limites nem controles. E por quê? Porque andar na linha é dolorido, custa caro e não vem com prêmio de consolação.
Quando você deixa o seu coração ir além dos limites da “sanidade social”, o seu espírito se eleva um pouco para o campo “zen” do universo, onde os duendes são bonitos e alegres, onde o abstrato é sólido e onde nada faz o mesmo sentido de antes. (entendeu?)
Ok, posso estar exagerando agora, e não sei se estou me expressando bem, mas só queria mesmo dizer que quando o chão parece desaparecer sobre os seus pés, é bom pensar que você pode voar por algum tempo e cair fora da realidade a qual tanto está te machucando.
É a essência da fuga? Talvez.
Essência de loucos? Possivelmente.
Essência dos seres humanos fracos? Creio que é uma alternativa para tais.
Pode ser tudo isso, mas fugir da realidade, da minha realidade hoje, era tudo o que eu mais desejava de concreto no meu coração nesse momento.
O que eu posso fazer além dos psicotrópicos (rsrsrs)? Uma lasanha imensa e uma caneca de sorvete de flocos com calda quente de chocolate me fizeram dar uma viajada por hoje... Talvez eu deva procurar uma outra fuga para a dor, antes de não conseguir mais passar pela porta da kit....
Hoje foi realmente um dia difícil. Talvez um dos mais difíceis de sobreviver dessa temporada. Mas, amanhã, com os olhos desinchados, pretendo voltar a sonhar...
Quem sabe?
