A sessão domingo de hoje foi o filme “Todo Poderoso”. Talvez pela milésima vez que reprisa na Globo, mas eu estava com preguiça demais para ir até a gaveta de dvd’s e escolher algo melhor. Enfim, assisti.
E não é que não foi uma má idéia! Criticas à parte ao Jim Carrey, um dos meus filmes favoritos é o próprio quem protagoniza. Esse não é o meu favorito, mas assistindo hoje percebi detalhes simpáticos.
De novo (!!!) reitero que quando nos encontramos sem fé (fé generalizada nesse caso, como nas pessoas, no destino, em sim mesmo...) os filmes não são uma boa idéia, já que filme é isso: FICÇÃO. E como diria a Naty se ela estivesse aqui, os filmes representam tudo aquilo que não existe na vida real para puro entretenimento e porque se representassem a bosta que é a vida real, eles não teriam sentido de existir (mais ou menos isso).
Quem não teve nada pra fazer no domingo e acompanhou o longa citado pôde perceber a mensagem de que somos (de um modo geral) injustos com Deus e egoístas demais. Tá, isso não é nenhuma novidade! Mas é que no dia a dia, pelo menos comigo, isso vai se diluindo e parece tãaaao normal. Tão normal pensar só no meu umbigo. Tão normal cobrar que os MEUS sonhos sejam realizados ou tenham um empurrãozinho divino. Tão normal reclamar que ‘eu sou tão boa e não ganho nenhum reconhecimento’, e por aí vai.
Sim, eu tenho lido sobre egoísmo ultimamente, e até tenho tentado passar por cima de alguns impulsos negativos, mas olhar de um modo macro, e perceber todo mundo é farinha do mesmo saco (e não se exclua, querido), é algo que é tão revoltante como confortador. Fazer o quê?
Bonitinho foi o Bruce (Jim Carrey) achar que mesmo todos os poderes divinos que lhe foram conferidos não tinham a mínima importância se a sua amada não estivesse ao seu lado. Mais legal ainda é o questionamento que ele faz a Deus de como fazer alguém o amar sem interferir no livre arbítrio... Quanto déjà vu.
Na vida real pode não ter um acidente que una a mocinha do mocinho, ou uma mudança radical de uma das partes que salve todo o relacionamento. Mas, a vida real não é perfeita, as pessoas não são perfeitas, e talvez um dos nossos maiores defeitos seja realmente esse: querer que as pessoas se moldem ao nosso padrão de perfeição.
Definitivamente eu não sou perfeita e ainda tenho muuuuito o que aprender no que se refere a aceitar as pessoas, mas eu vivo na vida real, e, um milagre como o do Bruce, só na ficção... rs.
Mas, cá pra nós, um dia com todos aqueles poderes divinos não seria uma má idéia...
Jú, eu ví o filme, e adorei!!!! gostei dos seus comentários!!!!bjs.
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