segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Minha vida tá uma merda... Bosta de concreto idiota!!!


Minha vida está uma grande merda, mas uma grande mesmo... E eu sou a grande culpada disso tudo.

Na verdade, nós SEMPRE somos os culpados de tudo, tendo em vista que se está indo tudo bem, você fez algo bom e/ou permitiu que as pessoas fizessem algo bom. E, se está ruim, você mesmo fez algo ruim e/ou suas atitudes levaram os outros a fazer algo que você julgue  ser ruim.

O que eu quero dizer com isso? Que, meu querido, a culpa sempre vai ser sua. E isso é muito difícil de aceitar. Tão difícil que eu me martirizo e sofro todos os meus dias da vida com isso, e mesmo assim eu não aprendo a agir diferente. Burrice? Talvez. Mas, quem garante que mudar de personalidade é fácil?

Bom, no meu caso eu estou sofrendo neste exato momento porque as pessoas me desapontaram, (Desculpem aquelas que não, mas vocês podem se sentir excluídas desse texto e completamente fora dessa situação).

Eu erro ao depositar esperanças em demasia em quem está do meu lado, em quem se diz meu amigo, ou qualquer pessoa que eu goste o suficiente para querer que esteja de fato do meu lado. Eu cobro isso. Cobro a amizade, o carinho, e, principalmente, cobro a aprovação e a compreensão.

Isso é tão errado quanto tentar segurar uma panela quente quando esta se desequilibra. Você, no fundo sabe que vai se queimar, mas instintivamente seu corpo avança para segurá-la, mesmo estando ela na mais alta das temperaturas.

Eu sou assim: EGOÍSTA, RANCOROSA, ORGULHOSA e INTRANSIGENTE.

Fora isso, (e não é ironia da minha parte) eu acho que sou uma pessoa legal, com outras infinitas qualidades e outros tantos infinitos defeitos. Mas o que mais está apertando o meu coração nesse momento são esses traços de personalidade (que eu juro que eu não queria ter) e que estão me fazendo sofrer incomensuravelmente. Como eu queria sumir desse mundo!

Quando eu espero algo de alguém, num primeiro momento eu não falo ou deixo explícita a minha vontade. (orgulho). Eu penso que, nesses momentos, os meus amigos deveriam saber o que eu preciso e o que eu desejaria numa situação difícil. Logo, as pessoas não atingem minhas expectativas e/ou não fazem o que esperava (algumas fazem, é claro!). As que não fazem o que eu esperava que fizessem me magoam e, como elas não moram no meu coração, elas não fazem nem idéia do quanto estou magoada.

Num segundo momento, numa próxima oportunidade, eu sou extremamente grosseira (rancorosa) e desconto a raiva que estava sentindo dessa pessoa, que não vai entender o por quê de eu não ter falado isso antes. Se eu não descontar nela, em poucos dias vou procurar uma briga com algum operador de telemarketing qualquer... e desconto em cima dele também!!! (só pra acalmar os ânimos superficialmente)

Logo, deixo os meus amigos tristes comigo e, não sem motivos, querendo se afastar e de saco cheio dessa amizade... Eu fico sozinha e sofro ainda mais.

Eu sou uma péssima pessoa? Talvez sim.
Eu faço isso de propósito? Com certeza, não!

Mas é tão fácil apontar o erro dos outros quanto beber um copo cheio de água no deserto. Ou seja, amigos que ainda restam: eu sei os meus defeitos, e se você é novato aqui nesse campo, já leia esse post e fique sabendo dos mais graves pelo menos. Ainda dá tempo de cair fora!!

Por que eu magôo os meus familiares e amigos mais próximos? Simples! Porque são eles que estão mais próximos e é neles onde eu deposito as minhas mais exigentes carências e anseios.

O que ainda me deixa um pouco melhor é saber que ninguém é perfeito. Porém, no meu caso, minhas atitudes só me aproximam mais do meu maior medo e do meu maior motivo de tristeza na vida: a solidão.

O que fazer? Aprender a viver sozinha e me afastar das pessoas antes que eu magoe todo mundo? Acho improvável... Talvez o que de fato eu deva fazer é me afastar de todo mundo, já que eu não consigo levar a vida superficialmente nem as amizades. Mas como eu não conseguirei fazer isso de livre e espontânea vontade, vou esperar até o dia que eu me for desse mundo... pelo menos nesse dia não vai ter jeito. E durante o tempo que me resta? Eu juro que não sei... Juro que preferia que ele passasse o mais rápido possível para eu não ter tanto sofrimento (inevitável) e tantos desafetos... Mas INFELIZMENTE, não sou eu quem decide isso...

Por que um pedaço de concreto que cai de um viaduto não cai na minha cabeça e, ao contrário, acerta a cabeça de um pai de família que ainda queria muito viver? Vai saber... esse mundo é uma grande merda!

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